Há
exatos oito anos, o torcedor tricolor acordava na manhã do dia 14 de maio de
2012, com aquela ressaca gostosa da conquista de um troféu. E o título estadual
daquele ano foi especial, pois o grito de campeão estava encarcerado nas gargantas
tricolores durante um longo e incômodo período. Depois de 90 minutos, seis gols
e muita emoção, o Bahia voltou a dar uma volta olímpica, algo que não acontecia
desde a conquista do Nordeste em 2002. No Baiano, a foto de campeão não era
registrada desde 2001. O empate em 3 a 3 com o Vitória fez justiça à equipe de
melhor campanha disparada, com 9 pontos a mais que o rival.
Um
dos destaques do time comandado por Falcão foi o meia-atacante Gabriel. A
equipe ainda contava com a segurança defensiva de Marcelo Lomba e Titi, com o
clássico trio de volantes formado por Fahel, Diones e Hélder, com o meia Morais
e com um inspirado Souza, o Caveirão, que fez 18 gols. O time-base era formado
por: Lomba, Mádson, Rafael Donato, Titi e William Matheus; Fahel, Diones,
Hélder e Morais; Gabriel e Souza.
Aquele
44º título estadual também ficou marcado pelo gol salvador do zagueiro Rafael
Donato, contra o Vitória da Conquista, na semifinal, aos 44 minutos do segundo
tempo, garantindo o triunfo, por 1 a 0, e a vaga na decisão. Depois de um
empate sem gols, no Barradão, o Tricolor foi a Pituaço. Fahel, Gabriel e Diones
fizeram os gols.
O
Esquadrão conquistou o 45º título baiano em 2014. O time-base era formado por
Lomba, Diego Macedo, Demerson, Titi e Guilherme; Fahel e Uellinton; Lincoln,
Talisca, Rhayner e Máxi Biancucchi. Nos “Ba-vis do Lepo Lepo”, a equipe
adversária não conseguia encontrar o quarteto ofensivo montado por Marquinhos
Santos. Ainda na fase de classificação, na rodada final, o Bahia deu mostras da
superioridade com grande atuação e triunfo por 2 a 0, na Fonte, com gols de
Rhayner e Lincoln.
Na
primeira partida da final, novamente na Fonte, novo triunfo por 2 a 0. E tome
Lepo, Lepo. O primeiro gol, de Talisca, saiu de uma tabela espetacular entre
ele e Máxi. No final, Fahel, de cabeça, fechou o placar. Na volta, em Pituaço,
o Tricolor voltou a fazer dois gols, com Fahel e Lincoln, e o empate garantiu o
troféu.
Em
2015, o bicampeonato baiano veio sob o comando de Sérgio Soares, em uma
remontada histórica na decisão contra o Vitória da Conquista. Depois de levar 3
a 0 na primeira partida, o Bahia conseguiu dar o troco em dobro, vencendo por 6
a 0, na Fonte, com dois gols de Kieza, dois de Souza, um de Robson e outro de
Bruno Paulista. O time-base era formado por: Jean, Tony, Robson, Titi e Bruno
Paulista; Pittoni, Souza e Tiago Real; Máxi Biancucchi, Kieza e Léo Gamalho.
Em
2017, o Tricolor também mostrou superioridade no cenário local, pois foi
campeão do Nordeste, eliminando o rival na semifinal. Mas o 47º título baiano
foi conquistado em 2018, com dois triunfos na decisão contra o Vitória. Na
primeira, um 2 a 1, com gols de Edigar Júnio e Vinícius, com dança e tudo. Na
volta, Élton, de cabeça, garantiu o título. O time-base comandado por Guto
Ferreira era formado por: Douglas, Nino, Tiago, Lucas Fonseca e Léo Pelé;
Gregore, Élton, Vinícius, Zé Rafael, Marco Antônio e Edigar Júnio.
No
ano passado, o Bahia chegou à 48ª conquista estadual, enfrentando o Bahia de
Feira na decisão. Depois de um empate, com gol de Rogério, em Feira, o
Esquadrão venceu na Fonte Nova, com gol de Gilberto e defesa de pênalti feita
por Anderson. Roger montava o time-base com Douglas, Nino, Lucas Fonseca,
Ernando e Moisés; Gregore, Élton e Douglas; Artur, Élber e Gilberto.
publicado originalmente no Jornal A Tarde do dia 14.05.2020
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