sexta-feira, 15 de maio de 2020

Caldeirão de Aço - Semana 22 - Domínio reconquistado - publicado originalmente no Jornal A Tarde do dia 14.05.2020


Há exatos oito anos, o torcedor tricolor acordava na manhã do dia 14 de maio de 2012, com aquela ressaca gostosa da conquista de um troféu. E o título estadual daquele ano foi especial, pois o grito de campeão estava encarcerado nas gargantas tricolores durante um longo e incômodo período. Depois de 90 minutos, seis gols e muita emoção, o Bahia voltou a dar uma volta olímpica, algo que não acontecia desde a conquista do Nordeste em 2002. No Baiano, a foto de campeão não era registrada desde 2001. O empate em 3 a 3 com o Vitória fez justiça à equipe de melhor campanha disparada, com 9 pontos a mais que o rival.

Um dos destaques do time comandado por Falcão foi o meia-atacante Gabriel. A equipe ainda contava com a segurança defensiva de Marcelo Lomba e Titi, com o clássico trio de volantes formado por Fahel, Diones e Hélder, com o meia Morais e com um inspirado Souza, o Caveirão, que fez 18 gols. O time-base era formado por: Lomba, Mádson, Rafael Donato, Titi e William Matheus; Fahel, Diones, Hélder e Morais; Gabriel e Souza.

Aquele 44º título estadual também ficou marcado pelo gol salvador do zagueiro Rafael Donato, contra o Vitória da Conquista, na semifinal, aos 44 minutos do segundo tempo, garantindo o triunfo, por 1 a 0, e a vaga na decisão. Depois de um empate sem gols, no Barradão, o Tricolor foi a Pituaço. Fahel, Gabriel e Diones fizeram os gols.

O Esquadrão conquistou o 45º título baiano em 2014. O time-base era formado por Lomba, Diego Macedo, Demerson, Titi e Guilherme; Fahel e Uellinton; Lincoln, Talisca, Rhayner e Máxi Biancucchi. Nos “Ba-vis do Lepo Lepo”, a equipe adversária não conseguia encontrar o quarteto ofensivo montado por Marquinhos Santos. Ainda na fase de classificação, na rodada final, o Bahia deu mostras da superioridade com grande atuação e triunfo por 2 a 0, na Fonte, com gols de Rhayner e Lincoln.

Na primeira partida da final, novamente na Fonte, novo triunfo por 2 a 0. E tome Lepo, Lepo. O primeiro gol, de Talisca, saiu de uma tabela espetacular entre ele e Máxi. No final, Fahel, de cabeça, fechou o placar. Na volta, em Pituaço, o Tricolor voltou a fazer dois gols, com Fahel e Lincoln, e o empate garantiu o troféu.

Em 2015, o bicampeonato baiano veio sob o comando de Sérgio Soares, em uma remontada histórica na decisão contra o Vitória da Conquista. Depois de levar 3 a 0 na primeira partida, o Bahia conseguiu dar o troco em dobro, vencendo por 6 a 0, na Fonte, com dois gols de Kieza, dois de Souza, um de Robson e outro de Bruno Paulista. O time-base era formado por: Jean, Tony, Robson, Titi e Bruno Paulista; Pittoni, Souza e Tiago Real; Máxi Biancucchi, Kieza e Léo Gamalho.

Em 2017, o Tricolor também mostrou superioridade no cenário local, pois foi campeão do Nordeste, eliminando o rival na semifinal. Mas o 47º título baiano foi conquistado em 2018, com dois triunfos na decisão contra o Vitória. Na primeira, um 2 a 1, com gols de Edigar Júnio e Vinícius, com dança e tudo. Na volta, Élton, de cabeça, garantiu o título. O time-base comandado por Guto Ferreira era formado por: Douglas, Nino, Tiago, Lucas Fonseca e Léo Pelé; Gregore, Élton, Vinícius, Zé Rafael, Marco Antônio e Edigar Júnio.

No ano passado, o Bahia chegou à 48ª conquista estadual, enfrentando o Bahia de Feira na decisão. Depois de um empate, com gol de Rogério, em Feira, o Esquadrão venceu na Fonte Nova, com gol de Gilberto e defesa de pênalti feita por Anderson. Roger montava o time-base com Douglas, Nino, Lucas Fonseca, Ernando e Moisés; Gregore, Élton e Douglas; Artur, Élber e Gilberto. 

publicado originalmente no Jornal A Tarde do dia 14.05.2020

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