Os espanhóis podem se orgulhar. Fazem a melhor campanha da história depois da vitória muito suada sobre o Paraguai por 1 a 0, com direito a dois pênaltis defendidos, um por Casillas outro por Villar. Oscar Cardozo, artilheiro do campeonato português, foi quem perdeu a cobrança paraguaia e, após o golaço de Villa e o término da partida, chorava demais, sem parar. Até os jogadores espanhóis foram consolá-lo. Mas os paraguaios também podem se orgulhar. Pela ótima partida e pela ótima campanha, também a melhor da história do seu país.Na minha opinião, o Paraguai jogou menos do que eu esperava nas quatro primeiras partidas, mas chegou mais longe do que eu imaginava. Quando jogou melhor, quase parando a Fúria, caiu fora. Cardozo, é verdade, não conseguiu fazer nenhum gol na Copa. Seus companheiros de ataque também. Barrios, Valdez, Santa Cruz e Benítez passaram em branco, mas não tiveram atuações muito ruins. Fica a dúvida: será que com Cabañas a história seria diferente?
A Espanha novamente sentia a falta de mais jogadores que partissem para cima dos adversários como Iniesta e Villa. Pedro foi esse cara quando entrou na segunda etapa e foi do seu pé que partiu a bola que acertou a trave e proporcionou o rebote para o quinto gol do artilheiro do Mundial: David Villa. Fernando Torres segue fazendo uma Copa nula. Com isso, Xavi, com os passes, Iniesta e Villa acabam sendo sobrecarregados. Contra a Alemanha, é importante ter outros jogadores para desequilibrarem.
Paraguai: Justo Villar, Dario Verón, Paulo Da Silva, Antolín Alcaraz e Claudio Morel Rodriguez; Edgar Barreto (Enrique Vera), Víctor Cáceres, Jonathan Santana e Cristian Riveros; Óscar Cardozo e Nelson Haedo Valdez (Roque Santa Cruz).
Espanha: Iker Casillas, Sergio Ramos, Carles Puyol, Gerard Piqué e Capdevila; Sergio Busquets, Xabi Alonso (Pedro), Xavi e Iniesta; David Villa e Fernando Torres (Cesc Fábregas).
Gol: David Villa
Destaques: Villa, Pedro, Casillas, Alcaraz, Villar, Nelson Haedo Valdez
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